
Vaidosa? Sim, sou.
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Já lá vai o tempo em que eu pensava que a vaidade estava ligada ao facto de querermos estar sempre bem aprumados, sempre impecáveis quanto a nossa aparência e coisas do gênero, e eu nunca fui essa pessoa, nunca liguei nenhuma a cabeleireiros, a compras de roupa, a aparência de um modo geral, minha mãe que te diga. Talvez por isso havia em mim muitas dúvidas e complexos em relação a minha aparência.
Sempre gostei do básico, do mínimo. Nunca me achei uma vaidosa, muito pela visão que partilhei acima. Talvez quem me conhece diz: “não acho”. Mas é a mais pura verdade.
A palavra vaidade vem do latim “vanitas”, originário de “vanus” que quer dizer vazio, mas também inútil, fútil, inconsistente, fugaz. Algo que é mais aparência do que substância, também ausência de corporalidade e, ou seja, impalpável.
Nietzsche, filósofo prussiano, escreveu que “a vaidade é o medo de mostrar a própria originalidade.”
Ao ter conhecimento do real significado da palavra vaidade, passo a afirmar que afinal era uma “bela de uma vaidosa”. Se é que me entendes.
Afinal ser vaidosa não é algo que alguém tenha que querer ser.
Não imaginas o quanto eu ouvi de muitas pessoas, incluindo da minha mãe, “tens de ser mais vaidosa”. É claro que eu sei que elas não me estavam a dizer: “tens de ser mais vazia, inútil, fútil e por aí”. A vaidade era o cuidado constante com a aparência. O que me estavam, indiretamente, a dizer é arruma-te mais.
E sim, devemos cuidar de nós, devemos querer estar sempre bem aprumados. Mas nunca e jamais imputar o nosso valor nessas atitudes rotineiras, e é exatamente o que a maioria das “pessoas vaidosas” fazem, atribuem o valor delas a sua aparência, afinal de contas atraem elogios por onde passam.
E aí vem o vazio, a futilidade e a inutilidade, afinal essa vaidade terá um dia que já não terá o mesmo valor. O tempo que te diga.
Um psicólogo brasileiro, Vagner Miranda, afirmou que muitas pessoas podem iludir-se quanto a semelhança entre a vaidade e a autoestima. “A autoestima diz respeito a valores próprios, enquanto a vaidade está relacionada a valores que os outros atribuem a nós”, sinalizou.
Vagner expandiu esse raciocínio: “a pessoa com autoestima tem grandes chances de ser bem-sucedido e isso, consequentemente, gera reconhecimento, o que é muito prazeroso”. O perigo, segundo o psicólogo, é quando “a partir das conquistas, as pessoas firmam-se na posição alcançada, não mais na autoestima, mas na vaidade.
No WhatsApp business pus uma frase, que faz referência a um versículo bíblico, que diz: Que a sua beleza não esteja nos enfeites exteriores, como cabelos, joias de ouro ou roupas finas. Esteja no interior, que não perece.
Arruma-te, maquia-te, veste-te bem, faz skin care, trata do cabelo, vai ao SPA, faz massagens, vai ao ginásio, faz a dieta; cuida de ti. Mas não sejas vaidoso. Não coloca nesses atos de amor próprio o teu valor.
Já que falei em vestir bem, que tal mimares-te ou mimares alguém? Dou-te um cupom de desconto de 15% até 02/12
No final da encomenda coloque bfvp15
12 comentários
A beleza que vem do interior nasce quando Deus faz uma obra linda dentro do ser de alguém, que permite Ele te ou lhe limpar, compor e completar..
E não tem como não se ver essa beleza no exterior em tantos detalhes como na maneira de se relacionar com as pessoas sejam elas próximas ou não.. comos através das nossas atitudes e reações.. É tão bom deixar nos sermos moldadas por Deus.. e nas coisas mais simples como nos vestirmos ele nos ensina assim como em tantos outros pontos e areas da nossa vida.. Deixou um gostinho de quero mais, seguinte tema..🥰🌷
Aaaaa, A vaidade! O ninguém conta e que ela é a grande raiz de amargura e até mesmo da auto-destruição! Consumindo essa beleza interior…. E transformando o que talvez algum dia foi belo em algo amargo e doloroso de se conviver.